Tal como todos, José Mourinho tinha um plano para o Tottenham. Viu o plantel, muitos deles com caraterística de alta competição e idealizou uma farma de jogar que se adequava melhor para o grupo. Pô-lo em prática no primeiro jogo.
Uma lesão foi o suficiente para arruinar os seus planos, desde aí viva a vida procurando melhores combinações para o grupo, levando até mesmo jogar com três centrais, o que raramente fez na sua carreira.
«Se quiserem saber o que eu queria fazer aqui, olhem para o meu primeiro jogo, contra o West Ham. Era dessa forma que eu pensava que ia desenvolver a equipa: defesa a quatro e quando passássemos para organização ofensiva defesa a três. Isso significa que o meu lateral-esquerdo defende como lateral mas quando atacamos torna-se um dos três atrás, projetando o lateral-direito do outro lado. Esse foi o primeiro dia de azar, adeus Ben Davies. Quando o perdi ainda tentámos mas com jogadores diferentes. Depois perdes mais um, outro, depois perdes o Kane e não tens ponta de lança. Depois vais a Middlesbrough e jogas com Lucas e Son à frente mas percebes que a equipa está mais confortável jogando de forma larga, depois tens de puxar um para a ala, depois não tens... Em vez de construir alguma coisa que se veja, estamos numa situação em que tentamos criar uma equipa que possa jogar amanhã [hoje] e dar algumas garantias de sucesso. E depois de amanhã logo vemos o que temos para sábado. É uma situação difícil, mas que me ajuda a perceber cada vez melhor os jogadores, as opções, o que têm para dar ou não», explicou, na conferência de imprensa de lançamento do jogo desta noite com o Middlesbrough - desempate da terceira eliminatória da Taça de Inglaterra.
Fonte: A BOLA TV
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